quinta-feira, 3 de junho de 2010

Crise econômica, e a postura do governo!!!

Galera, como havia feito promoção no blog, estou agora a publicar um texto recebido, mostra uma visão bem clara do povo brasileiro sobre a crise econômica mundial.

OBS: Os créditos estão no roda pé da postagem.



O Mercado Econômico vem sofrendo mutações ao longo dos últimos anos com o início da crise econômica que desencadeou nos Estados Unidos tendo como estopim o setor Imobiliário do país.

Em meio a ofertas mal planejadas de crédito imobiliário que incentivou o setor desordenadamente, houve um aquecimento no mercado onde os imóveis foram fortemente valorizados causando aumento significativo das dívidas que por sua vez deixaram de ser quitadas pelos clientes aos bancos credores.

A economia mundial está vivendo uma crise causada por outras crises, onde mesmo acontecendo em um ponto isolado afeta os demais países.

No Brasil a crise veio com a capacidade de afetar o cenário econômico em diversos pontos, chamando a atenção para quatro deles: Investidores Externos, Crise de Crédito, Recessão e Crise nas Montadoras.

Várias empresas brasileiras possuem ativos estrangeiros que perderam seu valor de mercado e com isso estão mais cautelosos sobre os seus investimentos externos. Esses investimentos são importantes para sustentar o crescimento da economia, pois ajudam a ampliar a capacidade de produção das empresas, o que propicia a redução do risco de pressões sobre os preços.

O Brasil é líder na relação de países latino-americanos que mais recebem investimentos diretos estrangeiros e com base em relatório do dia 18 de Maio deste ano divulgado pela Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento), a crise causou queda do investimento em todo o mundo em 2009, porém o Brasil manteve sua posição de liderança.

O governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva promove práticas de políticas de incentivos fiscais para empresas estrangeiras com a isenção ou queda na alíquota de impostos. Com a criação do PAC em 2007, a expectativa era destravar o crescimento do Brasil e superar os gargalos com investimentos em infraestrutura, executando obras que são fundamentais para a economia. Segundo informações transmitidas pelo Ministério do Planejamento o PAC 2 traz possibilidade de investimentos estrangeiros de cerca de R$ 220 bilhões divididos em metros, setor portuário como dragagens, habitação, energia elétrica, petróleo e gás.

Em contrapartida à crise mundial econômica, o atual Presidente se posicionou com forte política de investimento interno, promovendo assim incentivos fiscais para captar capitais estrangeiros.

Podemos reafirmar este posicionamento do governo também em relação à Crise de Créditos que apontou no país após vários Bancos importantes do exterior terem declarado falência ou vendido seus papéis devido a total falta de liquidez que foi acarretada pelo cessar da disponibilidade de crédito e o crescimento desenfreado de inadimplência. Vários investidores importantes em empresas do país venderam suas carteiras de ações devido à crise, o que também afetou o país, que tem grande parcela deste investimento comprometido com os resultados de crescimento interno.

Começamos a falar da crise neste setor em meados de setembro de 2008, porém as Instituições Financeiras estavam mais receosas em relação a empréstimos desde o início do ano, diminuindo sua taxa de crescimento mensal de 3% para 2%. Como exemplos têm determinados bancos que anteriormente não exigiam entrada para financiamentos de automóveis e que passaram a praticar análises de créditos mais cautelosas estabelecendo um mínimo de 30% de entrada sobre o valor total do veículo.

O Governo Lula estendeu a oferta de crédito para a produção e o consumo através dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES), compensando a redução da oferta de crédito dos bancos privados no pináculo da crise. Os planos de aplicação de políticas sociais e garantia de renda impediram que houvesse grande colapso na movimentação da economia, transformando milhares de cidadãos de baixa renda em consumidores. Aumentando o salário mínimo e diminuindo taxas de impostos, o governo ajudou a manter o mercado aquecido e o aval em possibilidade de compra das carteiras de Instituições Financeiras menores garantiu que os bancos não vendessem suas ações a preços baixíssimos como nos Estados Unidos ou ainda que declarassem falência.

Todas essas medidas unidas a outras, ajudaram a controlar o monstro da recessão no país, que nada mais é do que um período em que ocorre um grande declínio na taxa de crescimento econômico de uma determinada região ou país. Se para os empresários é sinônimo de menor índice de produção, para o consumidor está relacionada a juros altos e desestímulo para compras e ainda para o trabalhador está ligada a baixos salários e desemprego.

O então governo aumentou o salário mínimo, promoveu a disponibilidade de empregos, proporcionou maior poder de compra à população e estimulou o crédito, fazendo a economia andar, sentindo indicadores baixos da recessão.

Segundo dados do levantamento feito pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil tem a maior expansão em 30 anos, crescendo 61 meses consecutivos. Ainda segundo este levantamento que foi divulgado no dia 13 de fevereiro deste ano, os efeitos da crise mundial no país levando-se em conta a recessão também foram os mais rápidos dos últimos 30 anos, durando apenas seis meses.

Este foco positivo também pode ser visto no combate à Crise nas Montadoras. Há dois anos quando foi declarada, as montadoras abriram férias coletivas e em balanço divulgado haviam estoques de dois meses parados nos pátios por falta de venda, proporcionadas pelos altos juros e pela falta de crédito no mercado.

Em meio a crise o Governo Lula reduziu a alíquota de impostos federais como o IPI, para setores econômicos como no caso da indústria automobilística e disponibilizou a este segmento uma linha de crédito de R$4 bilhões para dar maiores condições de liquidez no mercado e ajudar a manter o ritmo das vendas, além de estender os prazos para pagamentos dos impostos ao estado.

Com a contínua expansão nas linhas de crédito, a baixa do IPI e a maior confiança na economia, o setor automobilístico bateu recorde de vendas com 285.463 carros vendidos no Brasil. Este foi o terceiro melhor resultado mensal da história da indústria automobilística brasileira.

Com o mercado ainda aquecido e perspectivas boas de crescimento para o ano de 2010 as montadoras abrem o terceiro turno de trabalho para suprirem a demanda, com geração de mais de 1400 postos de emprego no setor.

Assim como nos setores acima, em meio à crise foram lançadas estratégias de políticas interna e externa importantes que propiciaram ao Brasil a chance de se manter como forte na escala de países de economia emergente. E é desta maneira que nos mantemos diante da situação mundial, com grande capacidade de se manter como potência emergente, apostando em bom relacionamento externo e investindo na infraestrutura do país.

Toda esta situação mediante a crise mundial veio para consolidar a boa fase do país. “Quase duzentos anos depois, os sustos com as idas periódicas do país ao Fundo Monetário Internacional (FMI) sumiram. No lugar, apareceu um Brasil que foi, sim, ao FMI no fim de 2005, mas para antecipar o pagamento de sua dívida de US$ 15 bilhões, contraída meses antes de o presidente Lula assumir a condução do país.” (O Globo, “O fantasma não assusta mais”).


Autora: Adriana da Silva

Barra Mansa-RJ

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